sábado, 20 de setembro de 2008

Video do Stiff.

Video do Levantamento Terra.

Levantamento Terra e Stiff - Qual é a diferença?

Alguns praticantes de musculação fazem uma pequena confusão entre o Levantamento com pernas estendidas (STIFF) e o Levantamento Terra, pela semelhança do movimento. Mas há distintas diferenciações entre o objetivo da musculatura trabalhada e a técnica de execução do exercício propriamente dito.
A intenção deste artigo é sanar definitivamente essas confusões e dúvidas que giram em torno desses exercícios.


1. Introdução:

Esses exercícios são considerados básicos por terem como característica o peso livre. Não são exercícios considerados simples, pois são compostos com funções multi-articulares, ou seja, que envolvem vários seguimentos articulares para promoverem sua execução.
O levantamento terra é um exercício da modalidade de levantamentos básicos ou como é conhecido em alguns países como powerlifting, que é composta por três tipos de exercícios: Agachamento, Supino e Levantamento Terra.
Apesar do Levantamento com pernas estendidas (STIFF) ser tão antigo quanto o próprio Levantamento Terra, ainda encontramos dúvidas com relação à correta execução desses Levantamentos.


2. Levantamento Terra:

É um exercício muito praticado por atletas de levantamento básico, possui como característica o envolvimento de grande parte da musculatura do corpo para a execução do movimento.
Anatomicamente, as musculaturas envolvidas nesse exercício são: esplênio da cabeça, levantador da escápula, serrátil postero superior, trapézio, rombóides maiores e menores, redondo maior, ilíocostal, espinhal do tórax, latíssimo do dorso, obliquo externo do abdome, reto do abdome, serrátil posterior inferior, quadrado do lombo, piriforme, gêmeos superior e inferior, obturador externo, quadrado femoral, glúteo máximo, bíceps femoral (cabeça longa e curta), vastos lateral e medial, reto femoral, semitendinoso e semimembranoso.




2.1 – A Execução do movimento:

O processo de execução acontece da seguinte forma: Em pé de frente à barra, com pernas levemente afastadas. Segure a barra na posição de pegada. Esta poderá ser feita utilizando um braço em pronação e o outro em supinação (pegada power invertida) ou ambos os braços em pronação (pegada clássica).

Os membros inferiores flexionados com inclinação do tronco um pouco para frente. Mantenha a postura da coluna fixa durante todo o exercício.
Com mãos afastadas aproximadamente na largura dos ombros, inspire o ar, estenda as pernas e coluna até a posição vertical, mantendo as costas sempre fixas. As próximas etapas consistem em expirar o ar, retornando a posição inicial (fletindo os joelhos), sem repousar a barra no chão.




3. Levantamento Terra com Pernas Estendidas (STIFF)

Este exercício é usualmente utilizado nas academias para treinamento dos ísquios-tibiais (posterior da coxa), glúteos e vertebrais lombares. Apesar de ser a variável do levantamento terra "mais popular" dentro das salas de musculação, devo lembrar que a má execução deste exercício causa uma sobrecarga excessiva na coluna vertebral, podendo ocasionando lesões.
Anatomicamente, as musculaturas envolvidas no processo de execução do movimento são: eretores da espinha, glúteo máximo, bíceps femoral (cabeça longa e curta), semitendinoso e semimembranoso.






3.1 – A Execução do movimento:

O processo de execução se dá de pé, em frente à barra, com os pés levemente afastados e joelhos estendidos. Incline o tronco a frente mantendo as costas arqueadas, e sempre que possível mantenha os joelhos estendidos.
A pegada poderá ser feita utilizando um braço em pronação e o outro em supinação (pegada power invertida) ou ambos os braços em pronação (pegada clássica).
As mãos devem ficar afastadas, aproximadamente na largura dos ombros. Inspire, estenda a coluna ate a vertical, sempre com as costas fixas.



Retorne a posição inicial expirando o ar sem, portanto, flexionar os joelhos e sem repousar a barra no chão recomeçando todo o processo.

Conclusão:

No trabalho realizado pelos três levantamentos terras citados, a diferença maior é a amplitude e outros fatores existentes na execução de cada um deles, contribuindo assim para o maior número de musculaturas envolvidas durante as fases concêntricas e excêntricas.
As variações de um único exercício trouxeram mais variedades para os praticantes de musculação, que puderam melhor ênfase em determinados grupos musculares, dependendo da exigência do seu programa de treino.
Os exercícios mencionados acima, são uns dos mais polêmicos na musculação, por exigirem do executante um grau elevado de treinamento e conhecimento corporal, devendo ser evitado por alunos de menos experientes. Quando executados de forma incorreta podem sobrecarregar excessivamente a coluna vertebral causando desconforto, lesão ou em casos mais graves debilitação permanente, dessa forma, nunca comprometa a correta execução de um exercício, em troca do aumento das cargas.
Espero que este artigo retire suas dúvidas, principalmente com relação a execução correta desses exercícios.



Referencias Bibliográficas:
HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. 1ª ed., São Paulo, Manole, 1999.
Delavier , Frédéric – Guia dos Movimentos da Musculação: Abordagem Anatômica. 2ªed., São Paulo, Phorte Editora, 2000.
Guedes, Dilmar Pinto – Musculação: estética e saúde feminina – 3ªed., São Paulo: Phorte Editora, 2007
Evans, Nick – Anatomia da Musculação. 1ª ed., São Paulo, Manole, 2007. Groves, Barney – Powerlifting: Levantamentos Básicos. 1ª ed., São Paulo, Manole, 2002

artigo de Fabiana Raniele (Rany)

fonte: www.treinohardcore.com

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Stomach Vacuum - Afinando a linha de cintura.


A região abdominal é composta de músculos internos e externos. Os externos são conhecidos como reto abdominal e oblíquo externo.
O abdômen transverso e a lombar multifidus são os músculos internos. Esses músculos são raramente discutidos. Eles se encontram debaixo do abdominal reto e do oblíquo externo. Os músculos internos do abdômen suportam a postura e controlam a respiração profunda durante movimentos poderosos, como o agachamento. Como são raramente estimulados ficam fracos. Construindo uma forte parede abdominal interna, pode-se limitar e aliviar dores nas costas, criar uma linha de cintura de qualidade e adicionar um poder explosivo no seu treino.
O Stomach Vacuum é uma contração isométrica do abdômen transverso. Este é um dos melhores exercícios que se pode fazer para encolher a linha da cintura em curto prazo. O Stomach Vacuum foi muito utilizado antigamente no fisiculturismo com Arnold, por exemplo. Muitos dos bodybuilders de hoje em dia tem uma linha de cintura larga, pode ser devido ao simples fato de muitos esquecem de importantes táticas de treinamento.
Os requisitos para executar esta técnica são: hábitos alimentares saudáveis, adequada ingestão de água e um percentual de gordura baixo a moderado, se estiver com excesso de gordura no abdômen não conseguirá dominar esta técnica.
Ao construir esta área do músculo abdominal, você terá um maior controle sobre seus abdomens e uma melhor assistência nos levantamentos explosivos. Stomach Vacuum necessita de prática, mas é extremamente efetivo.


O Exercício


Para executar o Stomach Vacuum fique de pé encostado na parede e coloque uma de suas mãos no meio de seus quadris, e expire completamente o ar de seus pulmões. Expanda o peito para frente, e traga o estômago o máximo possível para dentro, e segure. Uma contração isométrica de X segundos é uma repetição. Comece com 3 séries de 20 segundos, se sentir confortável, na próxima semana aumente o tempo para 40 segundos, podendo chegar até 1 minuto com o tempo. Recomenda-se fazer este exercício 3 vezes por semana, alguns incluem no seu treino de abdômen, outros fazem em casa.
Uma vez que conseguir dominar a técnica, o Stomach Vacuum pode ser praticado de pé, ajoelhado, sentado e deitado de barriga para baixo.

sábado, 13 de setembro de 2008

VEJA DICAS DE CORRIDA DE SOLANGE FRAZAO.

http://boaforma.abril.com.br/videos/#/videos/504

Seu corpo dá 13 motivos para você começar a correr já.




1. Coração: a corrida exige que o coração aumente o fluxo de sangue para todo o corpo. As fibras do músculo se fortalecem e a cavidade aumenta. Há uma hipertrofia excêntrica do miocárdio (alteração na parede e na cavidade do ventrículo esquerdo) melhorando a ejeção sanguínea. Desta forma o coração bombeia mais sangue com menos batidas, se tornando mais eficiente. Com o aumento da circulação sangüínea pelo corpo, cresce a entrada de oxigênio nos tecidos.
2. Pulmões: correr faz com que o volume de ar inspirado seja maior, aumentando a sua capacidade de respiração. Há também um aumento da quantidade de oxigênio absorvido do ar atmosférico.
3. Ossos: estimula a formação de massa óssea, aumentando a densidade óssea evitando problemas como a osteoporose.
4. Pressão arterial: correr estimula a vasodilatação, o que reduz a resistência para a circulação de sangue. Há trabalhos específicos para alunos hipertensos, como trabalhar a velocidade em terrenos planos. Uma maneira de diminuir a sua pressão é trabalhando a velocidade em terrenos plano.
5. Cérebro: aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor que regula o sono e o apetite. Em baixas quantidades, essa substância está associada ao surgimento de problemas como a depressão.
6. Peso: quanto maior a intensidade do exercício maior a queima calórica e de gordura. A corrida ajuda a gastar muitas calorias, favorecendo a perda ou manutenção do seu peso. Em uma hora de treino, um atleta chega a queimar até 950 calorias.
7. Colesterol: diminui os níveis de LDL (colesterol "ruim"). Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom ), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias.
8. Estresse: com a corrida, há liberação do hormônio cortisol, aliviando o estresse e a ansiedade. 9. Sono: fazer atividade física, melhora a qualidade de sono. Correr faz a pessoa dormir melhor. Após o exercício, o corpo libera endorfina, substância que provoca a sensação de bem-estar e ajuda a relaxar.
10. Músculos: a corrida ajuda a melhorar a resistência muscular e também queima a gordura dos tecidos musculares, deixando-os mais fortes e definidos.
11. Rins: com o aumento da circulação, há também uma melhora da função dos rins, que filtram o sangue e reduzem o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.
12. Articulações: correr torna a cartilagem das articulações mais espessa, o que protege melhor essas regiões tão frágeis do nosso corpo.
13. Aumenta a libido: após 30 minutos de corrida, há um aumento da testosterona que permanece assim, por mais uma hora aproximadamente. No caso das mulheres, também há um aumento dos hormônios relacionados ao desejo, além de aumentar a auto-confiança.


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

PERNAS


Sob o aspecto evolucional o homem é um grande sucesso se comparado a qualquer outro animal, além da inteligência, desenvolveu fisicamente características importantes que nos possibilitaram conquistar todo o planeta e nos tornarmos os mamíferos mais numerosos da terra, mesmo tendo sofrido terrível risco de extinção no passado.

Uma destas modificações foi a capacidade de andar sobre duas patas . Poucos mamíferos podem se beneficiar desta possibilidade, tais como os chipanzés e os gibões, pois sua estrutura física não permite que assim se desloquem por muito tempo.

Para isto desenvolvemos pernas bem alongadas, uma estrutura na bacia em forma de cesto, que permite uma melhor inserção muscular, principalmente a do grande glúteo, além de oferecer apoio para as vísceras nossa bacia facilita o equilíbrio.

Em outros símios a bacia é alongada.

A conquista de todo um planeta se deu pela nossa capacidade de andar, mas se por um lado o desenvolvimento das pernas promoveu uma tremenda evolução, durante alguns centênios da história moderna, pelo menos para as mulheres da sociedade dita civilizada, fora proibitivo colocar as pernas a mostra. As mesmas deveriam ser mantidas totalmente cobertas para a manutenção da pureza, mas principalmente da submissão.

Somente no início do século passado, após a primeira Guerra Mundial, é que as saias começaram a encurtar, sendo que à medida que a mulher adquiria mais direitos e liberdade as saias iam encurtando. Hoje o sobe e desce indiscriminado das mesmas depende da moda, muito embora em tempos de depressão as mesmas tendam a se alongar refletindo também um estado emocional da sociedade.

A busca de pernas poderosas e eficientes ressalta a sua importância histórica e funcional, mesmo que nos dias de hoje a função seja mais estética para muitas pessoas.Estaremos detalhando alguns exercícios de pernas e glúteos utilizados pela exímia atleta Loana Muttoni em sua rotina de preparação para os campeonatos.


Avanço:


O avanço envolve diversos músculos, mas aqui mencionaremos os principais. Do quadril para baixo podemos analisar como motores primários: quadríceps femoral, glúteo máximo, bíceps femoral, semitendíneo, semimembranoso e como motor secundário: gastrocnênio, sóleo, glúteo médio, sartório, tensor da fáscia lata e pectíneo.

No início do movimento, ou seja, quando o indivíduo se encontra no ponto mais alto do movimento, encontramos na articulação do quadril, a coxa direita em extensão, e a coxa esquerda em flexão, os joelhos, esquerdo em extensão e direito em flexão. Os tornozelos, esquerdo estabilizado e o direito em extensão.Já na posição mais abaixo, encontramos o quadril com a coxa direita estabilizada (perpendicular ao solo), e a coxa esquerda em flexão de 90º, os joelhos, esquerdo em flexão aproximada de 20º e o outro, direito com flexão de 90º.

Os tornozelos, esquerdo estabilizado e o direito em dorsiflexão.Levando em consideração que essa execução é realizada com a perna esquerda à frente.

O avanço possibilita atingir de forma efetiva a porção distal dos músculos anteriores da coxa e os glúteos, podendo dar um aspecto bem alongado a musculatura, muito oportuno para as modalidades competitivas como o fitness e o body fitness.

A utilização de uma elevação para a perna da frente por um suporte, deve ser indicada somente para praticantes avançados e sempre assessorada por um professor ou parceiro de treino atento. Neste caso será promovida uma amplitude ainda maior em todas as articulações envolvidas potencializando o efeito devastador deste poderoso exercício.


Agachamento no cursor:


O agachamento no cursor envolve do quadril para baixo vários músculos.

Os motores primários são: quadríceps femoral: vasto lateral, reto femoral, vasto intermédio e vasto medial, glúteo máximo, glúteo médio e adutores.

Temos também os isquiotibiais agindo como antagonistas, o tríceps sural (gastrocnêmios e sóleo) como estabilizador, assim como o fibular longo e o curto e também o tibial anterior.No início do movimento, ou seja, quando a atleta se encontra no ponto mais alto do movimento, encontramos a articulação do quadril estabilizada com uma leve retroversão, os joelhos em extensão e os tornozelos em posição anatômica.

Já na posição mais abaixo, encontramos o quadril flexionado a aproximadamente 120º, os joelhos em flexão total e os tornozelos em dorsiflexão.

O cursor é um equipamento muito útil por propiciar uma alternativa muito segura para o agachamento. Possibilita agachar com a coluna quase perpendicular ao solo, muito embora prefiramos os cursores com angulação próxima a 5 graus a fim de guardar um movimento mais natural pla leve flexão à frente do tórax forçada pela inclinação das barras guias.

É bom salientar que alguns obstinados não trocam o agachamento livre por nada.


Extensão de perna:


A extensão de perna na cadeira extensora tem como músculos motores primários: O quadríceps femoral, que compreende o reto femoral, vasto lateral, intermédio e medial. Nesse aparelho a articulação do quadril fica fixada na cadeira dispensando qualquer tipo de músculos estabilizadores, assim como não necessita de uma contração dos antagonistas.

No início do movimento, o quadril está em flexão de 90º, o joelho em uma flexão de aproximadamente 80º e os tornozelos estão em dorsiflexão.Na posição mais acima, o quadril mantém sua angulação de 90º, mas os joelhos agora estão completamente estendidos, e os tornozelos continuam em dorsiflexão.

Este é um exercício que pode ser utilizado inicialmente para o quadríceps como uma pré-exaustão para as coxas, principalmente quando se deseja poupar a coluna de sobrecargas muito elevadas e aplicadas longitudinalmente. Também é utilizado de forma diametralmente oposta como um movimento de acabamento e detalhamento dos músculos do quadríceps, ou seja, como último exercício, muito utilizado por alguns atletas na fase pre contest .

É importante que pessoas com o joelho saudável e devidamente adaptado utilizem todo o arco do movimento e contraiam bem o quadríceps no momento mais acima.

Flexão de perna combinado com a extensão do quadril na mesa flexora.Primeira parteA flexão de perna na mesa flexora tem como músculos motores primários: o bíceps femoral, o semitendíneo e o semimembranáceo, e também o gastrocnêmio.

Nesse aparelho as articulações envolvidas ficam fixadas na mesa dispensando qualquer tipo de músculos estabilizadores, assim como não necessita de uma contração dos antagonistas.

No início do movimento o quadril está em uma flexão de aproximadamente 10º pela ergonomia da mesa flexora, os joelhos estão estendidos, e os tornozelos em dorsiflexão.

No final do movimento a única articulação que muda é a dos joelhos que está em flexão completa.Segunda parteA extensão de quadril na mesa flexora tem como músculos motores primários: glúteo máximo e bíceps femoral.No início do movimento o quadril fica em uma flexão de aproximadamente 15º, joelhos estendidos e tornozelos estabilizados.

No final do movimento o quadril está em hiperextensão, joelhos estendidos e tornozelos estabilizados.Primeiro é realizado a flexão de perna; ao atingir a falha dos flexores, imediatamente a atleta literalmente escorrega até que a seu púbis esteja próximo a charneira do equipamento e passa a realizar as repetições da segunda parte até a falha neste segundo movimento.


Extensão de quadril no solo:


A extensão de quadril no solo tem como músculos motores primários: glúteo máximo e bíceps femoral.No início do movimento o quadril fica em uma flexão de aproximadamente 85º, joelhos totalmente flexionados e tornozelos em uma leve extensão.

No final do movimento o quadril está em hiperextensão, joelhos flexionados a 90º e tornozelos estabilizados.

Durante toda a execução os pés permanecem em completo contato com o solo, muito embora algumas pessoas mantenham apenas o calcanhar na fase mais acima do movimento principalmente quando desejam realizar a combinação dos movimentos de adução e abdução na fase mais acima.Pela natureza dos sistemas de alavancas envolvidos e a potência dos músculos é possível realizar o mesmo com eficiência, mesmo quando aplicado uma extraordinária sobrecarga entre o quadril e o abdômen.


Abdução de coxas:


A abdução de coxas com o tronco inclinado à frente tem como músculos motores primários: glúteo médio e parte superior do glúteo máximo.No início do movimento o quadril fica em uma flexão de aproximadamente 45º, joelhos flexionados a 90º, tornozelos em leve dorsiflexão, e as coxas unidas.

No final do movimento o quadril fica em uma flexão de aproximadamente 45º, joelhos flexionados a 90º, tornozelos em leve dorsiflexão, e as coxas afastadas na amplitude máxima que o praticante consegue atingir.A flexão a frente do tronco permite ativar energeticamente a parte superior do glúteo máximoLeg press 45º: pés posicionados na parte mais acima da plataformaO leg press 45º tem como músculos motores primários: glúteo máximo, isquiotibiais e adutores. O quadríceps femoral, nesse exercício, funciona como uma ajuda na extensão de joelhos, mas o foco principal esta sobre a parte posterior das coxas.

O tríceps sural (gastrocnêmios e sóleo) como estabilizador, assim como o fibular longo e o curto e também o tibial anterior.No início do movimento, ou seja, quando a plataforma do leg press esta mais acima, encontramos a articulação do quadril flexionada em um ângulo de 90º, os joelhos em extensão e os tornozelos em posição estabilizada.Já na posição mais abaixo, encontramos o quadril flexionado completamente, os joelhos em flexão total e os tornozelos em dorsiflexão.O leg press é um equipamento bastante útil podendo ser utilizado posicionando os pés de diversas maneiras, neste caso os pés são posicionados mais acima na plataforma para poder atingir com bastante ênfase os glúteos além da porção distal do quadríceps de forma moderada.


Agachamanto na máquina Hack:


O agachamento na máquina Hack tem como músculos motores primários: quadríceps femoral: vasto lateral, reto femoral, vasto intermédio e medial, glúteo máximo, glúteo médio e adutores. Temos também os isquiotibiais agindo como antagonistas, o tríceps sural (gastrocnêmios e sóleo) como estabilizador, assim como o fibular longo e o curto e também o tibial anterior.No início do movimento, ou seja, quando a plataforma está no ponto mais acima, encontramos a articulação do quadril em aproximadamente 90º, os joelhos em extensão e os tornozelos estabilizados na plataforma.Já na posição mais abaixo, encontramos o quadril flexionado a aproximadamente 35º, os joelhos em flexão total e os tornozelos em dorsiflexão.No leg press o que movimenta é a plataforma de apoio dos pés enquanto no Hack o que movimenta é o carrinho que apóia o tronco, oferecendo assim outra opção. Normalmente utilizado com exercício de acabamento quando de procura movimentos bem controlados e muito lentos objetivando volume muscular.Hiperextensão Lombar com angulação reduzidaO exercício de hiperextensão lombar tem como músculos motores primários: espinhal torácico, iliocostal lombar, longuíssimo torácico, quadrado lombar, glúteo máximo, bíceps femoral (cabeça longa), semitendíneo e semimembranáceo.No início do movimento, o quadril está hiperestendido, os joelhos também estendidos e os tornozelos bloqueados pelo aparelho.

No final do movimento o quadril está flexionado a aproximadamente 20º.Este exercício é muito útil, principalmente quando se pode aplicar uma sobrecarga, como mostra a foto, sendo muito propício uma contração isométrica ao final da parte positiva do movimento.Temos certeza que a utilização destes exercícios em uma série bem elaborada irá colaborar definitivamente para que você consiga destacar a musculatura dos membros locomotores e exibir este símbolo de conquista e liberdade feminina.

POR: Waldemar Guimarães e Marco Aurélio Salomão Fortes

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

JULIANA MALACARNE

NO PAIN NO GAIN EM QUESTÃO MAIS UMA VEZ....


Parece haver pessoas que fazem questão de criar polêmica onde não existe polêmica. Tenho a impressão que talvez queiram se parecer inteligentes ou dar relevância ao seu trabalho ao provocar comparações banais.
Vejam, eu pessoalmente não conheço nenhum grande atleta do nosso anabólico esporte ( musculação ) que não saiba sobre a correta aplicação do volume e intensidade do trabalho e ainda assim acreditam piamente na boa teoria No Pain No Gain ( sem dor, sem ganho) , senão estes atletas não seriam do tamanho que são.
Por outro lado o criador da fraca teoria Less Pain, More Gain ( menos dor, mais ganhos ) e os seus discípulos provavelmente nunca desenvolveram um físico superior a mediocridade e provavelmente com toda a sua ciência provavelmente só conhecem as operações básicas da matemática.
A forte teoria do No Pain No Gain, para os bons entendedores, refere-se ao ponto que emperfeita forma de execução, para um dado princípio de treinamento, não se consegue mais outra repetição. Isto é quando levamos a nossa musculatura a falha total e para quem sabe matemática, falha total não significa massacre total. Alguns profissionais acreditam que os adeptos do No Pain No Gain estejam idioticamente mergulhados em massacrar e em conseqüência disto catabolizar os seus músculos.
Se fosse assim atletas como Omar Josef, Dorian Yates, Nasser Al Sombaty, Tommi Torvildsen e Ernie Taylor não seriam do tamanho que são.
A nossa teoria não tem nada a ver com um absurdo volume e intensidade de treino. A dor, é a agradável dor imediata de um treino realizado corretamente e também a dor tardia, que ocorre provavelmente pela migração do aminoácido hidroxiprolina para as terminações nervosas. O atleta ou um bom treinador sabe a diferença entre a dor negativa de um processo inflamatório por sobrecarga excessiva e ou pela má técnica na execução dos exercícios e a dor desejável que é um indicativo do processo de hipertrofia.
De fato, se a degradação da proteína muscular é elevada durante um treinamento de alta intensidade e ressíntese muscular também deve ser elevada a fim de promover reparação tecidual e crescimento muscular. Evidências demonstram que treinamento de alta intensidade eleva a síntese protéica por 24 horas após o treino. Mas isto não quer dizer também que alguém possa treinar o mesmo músculo a cada 24 horas.
A idéia não é promover uma quebra exagerada do tecido muscular e sim fazê-lo controladamente enquanto se dá oportunidade para o crescimento muscular.
É por isto que os nossos atletas treinam a alta intensidade hoje e só voltarão a treinar o mesmo grupo muscular depois de 5 a 8 dias de intervalo.
Alguns deles, e eu mesmo, utilizamos este processo já há mais de 15 anos e ainda não tivemos uma parada cardíaca ou sequer estamos andando de cadeira de rodas como sugerido no artigo Treine Menos e Cresça Mais veiculado no número anterior da Muscle Inform que ainda relaciona No Pain No Gain com quanto mais melhor e proclama a fraca Less Pain More Gain como um dizer mais inteligente.
Se podem relacionar No Pain No Gain com catabolismo então me dou o direito de relacionar a fraca Less Pain, More Gain com aulas de tricô e crochê.Irmãos de maromba, não se importem, eles não sabem do que estão falando.
Existe a tendência de alguns profissionais em lidarem com a atividade física de forma muito melindrosa. São colegas que normalmente só se apegam ao que foi publicado ou ao que ouviram no Seminário do Professor Sebastião, mas também facilmente mudarão de opinião até ler o próximo artigo ou realizar o Simpósio do Professor Mestre Pardal sendo que adotarão a nova filosofia até o Congresso com o Professor Doutor Einstein da Silva.
Lembre-se ciência é muito importante, mas nem tudo que está publicado nos periódicos ientíficos é boa ciência.Keep Pumping!No Pain No Gain (para os bons entendedores )
POR: Waldemar Guimarães